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quinta-feira, abril 1

Dez dicas rápidas para fazer uma boa redação


1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.
2) Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
3) Uma redação “brilhante” mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
redaçao
6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.
7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
8 ) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.

Como dissertar uma redação


Para se produzir uma boa redação, não existem fórmulas mágicas ou técnicas especiais. Tudo aquilo de que você necessita é seguir algumas regras essenciais, lembrar dos pontos estruturais (começo, meio e fim) e fazer o trabalho de distribuição das idéias de maneira correta em cada período do texto. Como você já deve saber, existem três estilos de textos: dissertativo, narrativo e descritivo.

Dissertação

Texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, ponto de vista ou questionamento, para abordar um determinado assunto. Em geral, este tipo de produção textual costuma distribuir o seu conteúdo da seguinte maneira.
Introdução – ponto em que se apresentam as idéias que serão defendidas ao longo do texto.
Desenvolvimento – momento em que se desenvolvem as idéias anteriormente apresentadas, de modo a convencer o leitor por intermédio de argumentos sólidos e dados concretos.
Conclusão – é a parte em que se elabora um desfecho coerente do desenvolvimento com base nos argumentos apresentados.
Neste tipo de construção, é permitido ao autor acrescentar julgamentos ou opiniões para defender sua idéia, desde que se transmitam credibilidade e consistência, sem abandonar o formato de discurso persuasivo.

Narração

Caracteriza-se pela representação de fatos reais ou fictícios, envolvendo personagens e fatos que ocorrem num determinado tempo e espaço.
A narração de fatos reais é muito comum em livros científicos, jornais, livros de História e outros.

Por sua vez, a narração de fatos fictícios não tem compromisso com a realidade e permite inventar e criar fatos de acordo com a imaginação de quem relata. Todo texto narrativo existe na medida em que há uma ação praticada por personagens e conta com dois elementos principais tempo e lugar.


O narrador pode estar ou não embutido dentro dos acontecimentos e so frer ações e intromissões de outros personagens de acordo com o contexto em que se passa a historia. Os verbos neste tipo de texto são usados em pri melra pessoa para personagens e em terceira pessoa quando um observador esta contando algum fato.

Descrição

O termo descrever significa representar, por meio de palavras, as características de um objeto, uma idéia ou um sentimento. Um texto descritivo tem como objetivo trans­mitir informações sobre seu foco principal, de modo que o leitor crie na sua mente uma imagem do objeto, pessoa, sentimento ou ser descrito.
Os pontos de vista existentes em uma descrição podem ser exibidos de duas maneiras: objetiva ou subjetiva.
A forma objetiva e aquela que apre senta um objeto e indica suas carac teristicas principais de maneira pre cisa, cuidando para que as palavras não permitam mais de uma interpre tação. Já a forma subjetiva acontece quando se trabalha com a linguagem para selecionar palavras ricas de sen tido e o emprego de construções livres que permitem mais de uma in terpretação do leitor.

Fonte: INEP